25 de dez. de 2009
22 de dez. de 2009
E o seu coração?
De repente um velho homem, montado num cavalo, surgiu do meio da multidão, desceu ao chão e bradou: "Seu coração nem de longe é tão bonito quanto o meu!"
O jovem e a multidão olharam para o coração do velho homem: batia fortemente, mas era cheio de cicatrizes. Havia lugares onde faltavam pedaços e também partes com enxertos que não se encaixavam bem, que tinham as laterais ressaltadas.
A multidão se espantou: "Como pode ele dizer que seu coração é mais bonito?"
O jovem olhou para o coração do velho homem e disse, rindo: "O senhor deve estar brincando! Compare seu coração com o meu e veja. O meu é perfeito e o seu é uma confusão de cicatrizes e emendas!"
"Sim", disse o velho homem. "O seu tem aparência perfeita mas eu nunca trocaria o meu por ele. As marcas representam pessoas a quem dei o meu amor. Eu arranquei pedaços do meu coração e dei a elas e, muitas vezes, elas me deram pedaços de seus corações para colocar nos espaços deixados; como esses pedaços não eram de tamanho exato, hoje parecem enxertos feios e grosseiros, mas eu os conservo como lembranças de amor que dividimos. Algumas vezes eu dei pedaços do meu coração e as pessoas que os receberam não me deram em retorno pedaços de seus corações. Esses são os buracos que você vê.
Dar amor é arriscar. Embora esses buracos doam, eles permanecem abertos lembrando-me do amor que tenho por aquelas pessoas, e eu tenho esperança de que um dia elas me dêem retorno e preencham os espaços que ficaram vazios. Agora você consegue ver o que é beleza de verdade?"
O jovem ficou em silêncio, com lágrimas rolando por suas faces. Caminhou em direção do velho homem, olhou para o próprio coração e arrancou um pedaço, ofecendo-o com as mãos trêmulas.
O homem pegou aquele pedaço, colocou no coração e tirando um outro pedaço do seu, colocou-o no espaço deixado no coração do jovem. Coube, mas não perfeitamente, já que havia irregulares beiradas.
O jovem olhou para o seu antes tão perfeito coração. Já não tão perfeito depois disso, mas muito mais bonito do que sempre fôra, já que o amor do velho homem entrara nele. Diante da multidão que os observava em respeitoso silêncio, eles se abraçaram e saíram andando lado a lado, seguidos pelo cavalo, cujas patas batendo no solo emitiam o som de corações pulsando...
Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom; ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras! como podeis vós falar coisas boas, sendo maus? pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. O homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo. Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado. (Mt 12:33-37)
Como é o seu coração? De que seu coração está cheio?
Pare e ouça a música!
Estação de metrô de Washington, DC em uma manhã fria de Janeiro de 2007. Um homem toca seis músicas de Bach durante 45 minutos. Nesse tempo, 2 mil pessoas passaram pela estação, sendo que a maioria estava em seu caminho para o trabalho. Depois de 3 minutos, um homem de meia idade repara no músico tocando. Ele diminui o seu ritmo e para por uns segundos e depois sai correndo para atender seu compromisso.
4 minutos depois:
o violinista ganha seu primeiro dólar: uma mulher joga o dinheiro dentro chapéu sem parar e continua a caminhar.
6 minutos:
Uma jovem se inclina sobre a parede para ouví-lo, então olha para o seu relógio e começa a andar novamente.
10 minutos:
Um menino de 3 anos de idade para, mas sua mãe tira ele dalí com pressa. A criança para e olha para o violonista novamente, mas sua mãe o puxa com tanta força que a criança continua a caminhar, virando sua cabeça o tempo inteiro. Essa ação se repete diversas vezes com outras crianças. Todos os pais, sem exceção, forçam suas crianças para continuar caminhando.
45 minutos:
O músico toca sem parar. Apenas 6 pessoas pararam e ouviram por um curto período de tempo. Cerca de 20 deixaram algum dinheiro e continuaram a caminhar em seu ritmo natual. O homem conseguiu juntar 32 dólares.
1 hora:
Ele para de tocar e o silêncio toma conta do lugar. Ninguém percebe. Ninguém aplaude e não houve qualquer traço de reconhecimento.
Ninguém sabia disso, mas o violonista era Joshua Bell, um dos maiores músicos do mundo. Ele tocou uma das mais complexas músicas já escritas com um violino que custava 3,5 milhões de dólares. Dois dias antes, Joshua Bell esgotou o teatro de Boston onde a média do ingresso era de 100 dólares.
Essa é uma história verídica. Joshua Bell tocou disfarçado na estação de metrô para participar de um experimento social sobre percepção, gosto e prioridade das pessoas.
As perguntas levantadas foram:
- Em um ambiente público e comum em uma hora inapropriada, nós percebemos a beleza?
- Nós paramos para apreciá-la?
- Nós reconhecemos talento em um contexto inesperado?
Se não temos tempo para parar e ouvir um dos melhores músicos do mundo, tocando uma das mais incríveis músicas já escritas com um dos mais lindos instrumentos já feitos...
O que mais estamos perdendo?
Pote de ouro no fim do arco-íris
Como citei há alguns posts, estou lendo A Cabana. E mais uma parte do livro me saltou aos olhos, quando o autor diz o seguinte: "Ela se movia pelo jardim cortando várias flores e ervas e entregando para Mack carregar. O buquê improvisado ficou bastante grande, uma linda massa aromática diferente de qualquer coisa que ele já havia cheirado e tão forte que quase dava para sentir o gosto". Este trecho realmente ficou impregnado em mim, assim como o sabor das cores. O rosa passou a ter gosto de tutti-fruti, enquanto o verde, com cheiro de grama, tem gosto de brincadeira. Pode parecer meio estranho, mas acho que não importa. O que a gente não consegue sentir ou tocar, a gente consegue imaginar. E a imaginação... ah, essa tem cor, sabor e cheiro de arco-íris. Você consegue sentir?
Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada
A moda sobrevive ao período de guerra e reflete a situação econômica e política vigente. As irmãs Carita abrem um salão de beleza. São as primeiras mulheres a exercer a profissão de cabeleireiro e a entrar num mercado até então predominantemente masculino.
1942 – Turbante
Este é um exemplo típico de moda influenciada pelo contexto histórico. Até o final da década de 30, a profissão de cabeleireiro era exercida predominantemente por homens. Com a II Grande Guerra, muitos deles se alistaram no Exército para lutar. Esse fator, aliado à péssima qualidade dos produtos capilares da época, justifica os turbantes que tomaram conta das cabeças.
1947 – Cachos com grampos
Apesar do número reduzido de cabeleireiros, os cabelos sempre foram um aspecto importante da moda. Muitas mulheres os tinham até os ombros, penteados com uma variedade de ondas e presos com grampos.
Anos 50 – Reflexos
Maior desenvolvimento da indústria de cosméticos. Esses produtos começam a fazer parte do dia-a-dia das mulheres, que passam a se cuidar mais. Há uma maior valorização da beleza e da sensualidade. Na maquiagem, sobrancelhas arqueadas e escuras, muito batom e rímel, seguindo uma linha sensual. As tinturas tornam-se populares, principalmente na forma de reflexos.
1952 – Helmet (Capacete)
Começa a influência da mídia, mais especificamente do cinema, no comportamento das pessoas e, assim, na moda. O Helmet, cabelo usado por Doris Day, torna-se referência para as mulheres que, tentando ter o visual igual ao da estrela, ficam dependentes dos cabeleireiros.
1958 – Chapéu
Os chapéus tornam-se peças indispensáveis para as mulheres da alta sociedade. Eram criados pela alta costura, que também produzia peças de lingerie e perfumes famosos.
Anos 60 – Chignon
Nos anos 60, sob a influência dos cabeleireiros Alexandre de Paris e das irmãs Carita, os cabelos ganharam volume. Nessa época, com o uso de esponja de aço como enchimento e cerveja e água com açúcar como fixadores.
1962 – Laços
Revolução dos hábitos, a música das guitarras elétricas toma conta do mundo (Elvis Presley, Beatles etc.). Os enfeites de cabelos ganham proporções exageradas. Os homens aderem aos cabelos longos.
1963 – Volume e franja (Banana)
Um clássico dos penteados, a história dos cabelos não poderia ser escrita sem passar pelo “banana”. Passou por várias releituras, sendo usado até hoje.1963 – Escova
Vidal Sassoon cria o “wash´n dry” (lavar e secar), lançando o secador manual e a escova redonda. Enquanto outros cabeleireiros estavam voltados aos cabelos volumosos com ornamentos, Vidal Sassoon proclamou a importância do corte.
1967 – Black Power
Angela Davis torna-se símbolo do black pride (orgulho negro). Figuras como Jimmy Hendrix e, no Brasil, Tony Tornado, também marcam esse estilo.
Anos 70 - Hippie
Movimento que foi a expressão máxima da liberdade, por meio da geração paz e amor.Na moda, muito jeans e batas. Os cabelos eram longos, sem compromisso, geralmente divididos ao meio, e enfeitados com faixas e flores.
1976 – Punk
Movimento que surgiu na Inglaterra em meados dos anos 70, adotado por adolescentes, desempregados e estudantes, que queriam agredir a todos com suas roupas, acessórios, cores fortes e ousadas nos cabelos e uma releitura do estilo moicano.
1979 – Rastafari
Mais uma vez o cinema influencia o comportamento e a moda. Com o filme “Mulher Nota 10”, o cabelo de Bo Derek torna-se uma referência de estilo, ganhando depois variações e sendo usado até hoje por jogadores da NBA.
Anos 80 – Permanentes
Assim como o cinema, no Brasil as novelas também influenciam o comportamento e a moda. Os permanentes, que já existiam há muito tempo, voltam com toda a força. As mulheres se espelham em atrizes de novelas, como Irene Ravache, Elizabeth Savalla e Regina Duarte.
1984 – Lady Di
Não podemos deixar de citar sua influência na moda. Seu corte de cabelo marcou época e foi usado por mulheres do mundo inteiro. Anos 90 – Moda plural Na última década do século XX segue-se mais o estado de espírito do que as tendências ditadas por grandes nomes. Chega ao fim a ditadura dos estilos e a moda é cada vez mais plural. Há espaço para curtos, médios e longos.
1998 – Mechas marcadas Cabelos lisos, sem volume, com mechas marcadas em três ou mais cores.
Anos 2000 - Atualidade
A globalização e o desenvolvimento da mídia aumentaram muito a velocidade da informação. Os centros da moda: Paris, Londres, Milão, Nova Iorque e Tóquio lançam duas coleções por ano. Não há apenas uma moda, mas tendências, e em intervalos de tempo cada vez mais curtos.
17 de dez. de 2009
As respostas que surpreendem
16 de dez. de 2009
Muito mais do que alimentos...
Sustentabilidade: nunca antes se ouviu falar tanto nesta palavra quanto nos dias atuais. As pessoas cada vez mais estão se conscientizando da importância da preservação ambiental, que é, resumidamente, o significado da palavra citada. Por isso, o mercado mundial está mais atento a necessidade de oferecer produtos orgânicos ao consumidor, atendendo, assim, os parâmetros de exploração de áreas e o uso de recursos naturais do planeta de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o homem e o meio ambiente.
Diferente do que muitos ainda pensam, os produtos orgânicos não se resumem a alimentos produzidos a partir do cultivo sem agrotóxico. Roupas, bolsas, sapatos e cosméticos também podem ser ecologicamente corretos. No primeiro caso, as peças são confeccionadas com algodão cultivado nos padrões da agricultura orgânica. No segundo, são artigos de higiene e beleza feitos a partir de matéria-prima natural. Engana-se quem associa produtos orgânicos apenas com o conceito de ecologicamente correto. “Esse é apenas a ponta do iceberg”, metaforiza Rafael Krause, responsável pela Herbia. “Para ser orgânico, o produto também deve ser socialmente justo, culturalmente aceito e economicamente viável”, completa.
Criada com a missão de produzir óleos essenciais e artigos diferenciados na linha de cosméticos e perfumaria utilizando insumos naturais, com ênfase na biodiversidade brasileira, a Herbia nasceu a partir da percepção de mercado de Gilberto Krause, pai de Rafael. “Ele sempre disse que o Brasil tem a biodiversidade, clima, mão-de-obra, água e terra favorável para o cultivo agrícola, o que nos coloca em posição de vantagem competitiva no mercado mundial”, conta o filho.
Estabelecida em Joinville há pouco mais de três anos, hoje a Herbia produz também shampoo, água perfumada, emulsão hidratante e sabonete líquido, todos orgânicos “São produtos básicos, que todo mundo usa e, além disso, podem ser testados em outros nichos de mercado, como farmácias de manipulação, lojas de produtos naturais, spas, clínicas de estética e lojas de artigos para cama, mesa e banho”, detalha Rafael.
Quando o assunto é sustentabilidade, algumas iniciativas dão conta da importância do debate, para que esse pensamento seja absorvido por cada vez mais pessoas. WWF Brasil e Greenpeace são duas organizações independentes que atuam em defesa do meio ambiente, a fim de promover o uso racional dos recursos naturais em benefício da população mundial de hoje e das futuras gerações. Até mesmo o Google, maior portal de buscas online está engajado na questão ambiental, por meio do Eco4planet. Desde agosto deste ano o Eco4planet efetua o plantio de árvores de acordo com o número de acessos ao portal, além de economizar energia com sua tela predominantemente preta, o que faz com que o monitor utilize até 20% menos energia para exibi-la.
Na opinião de Rafael, o ramo de óleos essenciais ainda não é viável no Brasil, o que justifica a pouca produtividade, principalmente no ramo de. “A formulação é mais cara, não há fornecedores de matéria-prima em grandes quantidades e muita coisa é importada”, explica. Consequentemente, os produtos finais acabam tendo custo mais alto para o consumidor. “Mas o maior desafio do nosso setor é catequizar as pessoas, para que elas adquiram a cultura sustentável. Para que elas entendam o motivo de um cosmético orgânico custar até quatro vezes mais que um comum”. Felizmente, empresas de cosméticos, como as citadas anteriormente, vêm substituindo, aos poucos, insumos químicos por produtos orgânicos na sua produção. “Podemos lembrar até mesmo do creme dental Colgate”, exemplifica, explicando que sua formulação utiliza geralmente óleo essencial de tea tree ou de cravo, pois estes tês ação anti-séptica muito forte e são 100% naturais.
Uma nova cultura
Rafael credita a dificuldade de migração dos pequenos produtores rurais para culturas orgânicas às políticas governamentais do passado, que incentivavam o uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos.
Para Rafael, a tendência do mercado é mudar, priorizando a saúde humana e ambiental. Ele nota que, além de serem 100% naturais e terem aroma agradável, os
15 de dez. de 2009
Vem cá, te conheço?
Já disse para alguns amigos que o que realmente acho é que há algo ainda não desvendado por trás dessa história. A universidade não expulsaria uma aluna por esta ter ido de roupa curta para a aula. Do mesmo modo que acredito que colegas não hostilizariam ninguém (da maneira que foi divulgado) por isso. O que mais me revolta, no entanto, é que três universidades ofereceram bolsa integral para a menina concluir o curso. Caraca! Enquanto isso, eu continuo aqui trabalhando pra pagar a minha... será que se eu começar a ir de vestido curto, consigo chamar a atenção e ganhar uma bolsa também?
Mas tem que ser integral, claro. Pra terminar, algo que soube por terceiros e achei o máximo. Em uma de suas aparições na TV, Geisy exclamou estar estupefata (logicamente, não com essa palavra) com a fama, visto que nunca tinha pensado em ser famosa. Eis que, como resposta, outra pergunta: "Você acha mesmo que está famosa"?
É, ainda acho que acredito na história de que quem ri por último, ri melhor...
Mas o amor...
Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes.
Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo?
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
10 de dez. de 2009
O tomate
Para continuar assistindo, acesse o youtube ou clique aqui, para conhecer o Porta Curtas, portal dedicado à exibição e catalogação de curtas-metragens nacionais.
Determinação é a porta para o sucesso
Amanda Murari é uma paulistana que mora em Joinville. Na bagagem, além de roupas e objetos pessoais, trouxe também o sonho de ser grande artista. Nascida em 1991, era apenas uma menina de 11 anos quando mudou de cidade, mas seu sonho e determinação já eram de gente grande.
Doze de novembro de 2009, 10h15: ao lado da produtora, chego ao salão de beleza a fim de encontrar Amanda Murari, entrevistada do mês. Seu nome chegou até mim por acaso, mas não foi por acaso que me conquistou. Já no primeiro olá, a jovem cantora não escondia a felicidade por ter recebido o convite. “Nossa, nem consegui dormir esta noite, de tanta ansiedade”, foi logo dizendo. Produzida para a sessão de fotos que estampa a matéria, Amanda demonstrava, naturalmente, os principais motivos de merecer o sucesso: humildade aliada à força de vontade. Aos 18 anos, sabe que não é a melhor artista do mundo. Sabe também que tem um longo caminho a percorrer. No entanto, mesmo levando todas as dificuldades em consideração, não pensa em desistir. Canta, dança, toca, interpreta, compõe e ajuda. Ajuda a dar mais alegria às pessoas por meio da música. Ajuda, principalmente, deficientes físicos e crianças com síndrome de down a se sentirem capazes por meio de ações voluntárias.
Com o objetivo de levar uma vida mais tranquila, a família de Amanda mudou-se para Joinville há sete anos. Na cidade, fez amigos, inaugurou uma loja de peças decorativas e conheceu mais da dança. Bailarina por dois anos e meio, a menina sempre contou com o apoio do pai, seu empresário e fã incondicional. Na metade de 2005, porém, percebeu que a música a encantava, mas não somente para dançar. Decidiu, então, que seria uma artista completa. Assim, logo aos 14 anos, Amanda mostrou sua força ao abrir mão de seu tempo livre para se dedicar às aulas de canto e violão. Sorrindo, ela conta que percebeu o quanto o esforço estava valendo à pena quando, no início de 2006, enquanto tocava violão, compôs sua primeira canção.
O talento
Aguardando o fotógrafo chamá-la, Amanda aproveitou para dar uma polida no violão, seu fiel escudeiro. De longe, fiquei observando o sorriso de satisfação da garota, que não só limpou, suavemente, o instrumento, como também colocou-o no colo e, com os pés batendo levemente no chão, começou a tocar “Burguesinha”, canção famosa na voz de Seu Jorge. Mas engana-se quem pensa que Amanda apenas reproduz a música. Ela estica uma sílaba aqui, encurta uma palavra ali, canta forte o refrão, e não desanima nas outras estrofes. Parece ter esquecido de estar ao lado de mais quatro pessoas: cantando, Amanda porta-se como se estivesse diante de uma plateia numerosa. Põe emoção em cada palavra, emoção esta que faz os profissionais ao redor pararem seus afazeres para aplaudi-la. E ela não se encabula. Com grande sorriso na face quando posicionada em frente ao microfone, Amanda lembra uma criança que acaba de receber um doce. Expansiva, tem postura de quem sabe muito bem aonde quer chegar.
Aos 18 anos, já se completaram quatro desde que a determinação na busca de realizar seu sonho a acompanha diariamente. Ao invés de brincar, badalar e namorar, com o passar do tempo, Amanda preferiu, cada vez mais, a dedicação à música. E o caminho já está sendo trilhado. No dia 18 de agosto de 2006, aos 16 anos, Amanda fez seu primeiro show, organizado em parceria com o pai. “Não consegui patrocínio, mas no final, consegui me apresentar para várias pessoas que, além de me prestigiarem, me ajudaram a arrecadar alimentos para doar às cozinhas comunitárias da cidade”. Dois mil e sete chegou e, com ele, mais paixão de Amanda pela música. Maior que a paixão, no entanto, era sua vontade de vencer. “Notei que se eu realmente quisesse seguir carreira como cantora, precisaria estudar muito”. Por isso, Amanda começou a aperfeiçoar o canto por meio de aulas de técnica vocal. Atenta às oportunidades e buscando seu lugar ao sol, a menina de cabelos compridos e negros fez seu segundo show, desta vez na Festa da Solidariedade, tradicional em Joinville. “Cantei para um público de mais ou menos mil pessoas e, novamente, me senti em casa”, afirma Amanda, com brilho nos olhos.
As conquistas
Em maio de 2008 Amanda se inscreveu no “6º Festival Joinvilense da Interpretação da Canção Nacional”, concorrendo com mais 18 participantes. “Cantando apenas uma música, fiquei em quinto lugar”. Acreditando em seu potencial, Amanda decidiu encarar um concurso de calouros no programa de televisão “Som da Gente”, no qual conquistou a segunda colocação. “Ah, fiquei apenas um ponto abaixo do primeiro colocado”, suspira. Dois mil e oito também foi o ano em que Amanda se formou no Ensino Médio. Na formatura, a grande surpresa: “Minha família, após entrar em contato com Cezar Elbert, um produtor de São Paulo, fez uma famosa vaquinha e me deu um vale gravação de uma música”. Três meses se passaram e o quadro “Garagem do Faustão” foi lançado. Sem hesitar, Amanda
inscreveu seu clipe, que já soma expressivo número de acessos. Paralelamente a competição global, a cantora de Joinville teve a opor tunidade de abrir o show de Paula Lima, que se apresentou na cidade este ano. “Estou correndo atrás. Sei que tudo tem hora e lugar cer to para acontecer”, enfatiza.
9 de dez. de 2009
Linguarudos
8 de dez. de 2009
Hard way
Fabio Seixas
Clóvis Souza
Os funcionários gastam menos
Para cada foto, o cliente deixa um e-mail
Caito Maia
O brinquedo ficou sério
Guilherme Benchimol
Rony Conde Marques
Vamos estar monitorando sua ligação
Marcelo Rissato
Luiz Alberto Ferla