31 de mai. de 2010

Michael Jackson não morreu!

Eu falo, falo e falo de novo, mas ninguém me dá muito crédito. Então, vejam aí: 50 motivos para acreditar que Michael Jackson não morreu. A dica é da minha queria irmã Bruna que, na ânsia de me ajudar com a monografia, achou a lista no site Vooz.

1. Há anos ele vinha passando longos períodos no Barein demonstrando sua intenção de fixar residência no país.

2. Ele estava ótimo e ensaiando 3 dias antes da “morte”.

3. A ambulância dos bombeiros demorou quase uma hora para remover o “corpo” de sua casa para o hospital, mesmo sabendo que nenhum procedimento mais complexo poderia ser feito na residência.

4. O médico dele ficou desaparecido por dois dias após o “anúncio” da morte.

5. Caixão fechado (nem o caixão do Papa ficou fechado o tempo todo).

6. Ninguém da família chorava de verdade. Nem conseguiam fingir, inclusive a filha pequena – obrigada a dizer alguma coisa.

7. Dívidas monumentais (Michael Jackson acumulava US 500 milhões em dívidas).

8. As máscaras, de uso constante, serviam para preparar o sósia que estava doente e em estado terminal, enquanto Michael cuidava de providenciar um novo rosto, para viver anônimo daqui por diante.

9. Quem ligou para o 911 estava calmo demais.

10. Em agosto ele ia ou vai lançar uma música chamada RESSUREIÇÃO, assim como já tinha lançado um album assim no passado!

11. Ninguem sabe pra onde seu corpo foi levado após o memorial.

12. Os médicos não falam a causa da morte.

13. O presidente dos EUA que era fã do astro só se pronunciou sobre o fato uma semana depois.

14. Um médico particular que abandona a própria carreira para se dedicar a um único paciente, justamente na hora mais crucial não acompanha seu “único” paciente ao hospital?

15. Michael costumava se disfarçar, ultimamente chegou a ir ao Oriente Médio disfarçado de mulher para fazer compras.

16. A demora no resultado da autópsia, nem no IML do Rio onde tudo funciona a carvão… é tão difícil reconhecer uma overdose?

17. Após a cerimonia a família “enlutada” foi “comemorar” num restaurante badalado.

18. Antes dele chegar ao hospital a CNN já dava Michael como morto.

19. Deixa um testamento em um fundo que o empresário e sócio administram. (Michael Jackson: Mãe não vai administrar bens).

20. Nos EUA existe uma lei que se tentarem te matar duas ou três vezes você pode mudar sua identidade e até forjar a própria morte.

21. Um grande estoque de coisas que ele (MJ) tinha leiloado para pagar dividas foi comprado por um suposto colecionador anônimo. (Cuecas de Michael Jackson vão a leilão).

22. Por que alguém que não faz shows desde 2006 teria uma turnê marcada, coincidentemente, para cerca de uma semana depois de sua morte?

23. O plano já teria sido traçado há muito, como mostra a letra de sua música Morphine, que fala sobre ataque cardíado, morfina e sobre o remédio Demerol.

24. No telefonema de emergência, em NENHUM momento o nome de Michael Jackson foi citado, apenas de um “homem que estava mal”.

25. Elizabeth Taylor, que era amiga íntima, disse que o evento do memorial era um “circo”.

26. Um caixão possivelmente vazio foi apresentado no espetáculo da despedida coletiva onde os ingressos não foram cobrados, “foi quem quis”. Ninguem judicialmente pode contestar nada.

27. Trabalhadores da fronteira dos Estados Unidos com o México, diz que Jackson e um homem não identificado teriam deixado o país na noite de sua morte.

28. Seu atestado de óbito fala apenas que o morto é um homem negro morto por causa ainda indefinida.

29. Produtos relacionados aos shows de Michael Jackson que deveriam ocorrer na O2 Arena, em Londres, estão sendo comercializados normalmente – mesmo após a morte.

30. O empresário e sócio não vão ao velório, sequer o médico particular se faz presente. (Conrad Murray, médico do astro, não foi ao funeral).

31. Depois do velório, em vez de levarem o caixão para o cemitério sumiram com ele!!!

32. Na ligação para a emergência, quem liga diz que o homem desmaiado está deitado na cama, e que o médico tentava reanimá-lo. Uma pessoa formada em medicina não saberia que massagem cardíaca deve ser feita em uma superfície dura?

33. Antes de ‘morrer’, assina um contrato para uma série de apresentações.. Diz que não leu o contrato (?), compromete-se a 50 shows, pensando que eram apenas 10.

34. Michael usava até mesmo nomes falsos para conseguir a medicação que ‘precisava’.(Michael Jackson usava nome falso para comprar medicamentos).

35. Sabe-se de que uns tempos pra cá, Michael usava manequins e até mesmo o sósia pra despistar a imprensa.

36. Antes dele chegar ao hospital a polícia já estava lá interditando a passagem de todos.

37. O pai, Joe Jackson, afirmou à ABC News que ele suspeita das circunstâncias que envolvem a morte do seu filho.

38. No funeral não houve cadastramento de credenciais para Jornalistas. O Michael era uma pessoa pública, todos os jornais, sites, rádios estavam voltados para a cobertura da “morte” dele. É claro que deveria haver o cadastramento da imprensa para a cobertura do funeral. Deste modo, a imprensa teve que conseguir um ingresso e ficar, no meio da plateia, narrando o que estava acontecendo. Mas ninguém viu, filmou, fotografou, registrou nada pelos bastidores.

39. O médico teria vindo a pouco mais de uma semana trabalhar com Michael avisando sua clientela de que iria para uma missão especial (Médico de Michael Jackson parou de clinicar 11 dias antes da morte).

40. A pessoa que apareceu na coletiva de imprensa sobre os Shows em Londres já era um impostor.

41. As cenas da ambulância que levou o cantor para o hospital mostram um caminhão mais lento que aqueles do gás que ficam tocando musiquinha. Isso era uma ambulância?

42. Agora o IML de Los Angeles quer ver todos os registros médicos de Michael Jackson. Ora ver registros médicos e dentários anteriores é procedimento quando se está em dúvida quanto à identificação do corpo.

43. “Se Michael Jackson estava tratando um quadro de dor muito forte, ele aguentaria mais morfina”, diz o anestesista do Hospital São Luis Daniel Oliveira. Isso porque o organismo cria mecanismos de resistência aos efeitos e necessita quantidades maiores para que a droga faça efeito.

44. O próprio cantor sabia que não estava em condições de realizar uma série de 50 shows, mas acabou cedendo à pressão de pessoas às quais devia dinheiro. ”Não sei como vou fazer 50 apresentações. Estou muito nervoso“, disse Michael em uma ocasião.

45. A informação recente de que nos últimos anos Michael se vestia como mulher na intimidade mostra que ele estaria treinando para passar-se por mulher quando estivesse no Oriente Médio, onde poderia usar a burca tranquilamente para esconder o rosto.

46. A AEG Live sugeriu que os fãs guardem os bilhetes dos shows em Londres.

47. A polícia está absolutamente confusa com o caso. “Com o que lidamos? O que eu posso dizer a vocês é que eu não tenho as respostas para essas questões”, declarou o chefe da Polícia de Los Angeles à emissora CNN.

48. Não foi feito o exame de DNA para confirmação da identidade. Ora, uma pessoa que teria feito 12 cirurgias plásticas só nos útlimos meses poderia ser identificado civilmente apenas por reconhecimento visual?

49. Confirmadas as notícias de que ele estaria com câncer seria esse um momento propício para o desaparecimento.

50. O Staples Center, ginásio onde foi feito o funeral é de propriedade da AEG Live a promotora dos Shows em Londres.
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25 de mai. de 2010

Ler também é um exercício!

Eu já disse e repeti muitas vezes que um dos meus maiores objetivos (ou sonhos?) é ter uma super biblioteca na minha casa. Digamos que comecei a concretizá-lo efetivamente este ano, planejando e escolhendo cautelosamente os títulos que adquiro. Descobri, com isso, o quanto realmente gosto de ler, e quão importante e bem aproveitado é o tempo que dedico à essa atividade. Mesmo em meio às turbulências diárias, principalmente no que se refere aos desafios profissionais e acadêmicos, parece que meu dia não fica completo se, ao deitar à noite, me dou conta de não ter lido nem uma página de um livro pelo simples prazer de ler.

Talvez seja por eu gostar tanto de ler que fiquei contente pela lei que obriga as escolas a terem biblioteca. De acordo com a lei publicada hoje no Diário Oficial da União, do deputado Lobbe Neto, a organização, a manutenção, o funcionamento e a ampliação desses espaços devem ser definidos pelos sistemas de ensino, que deverão, ainda, desenvolver esforços progressivos para que a universalização das bibliotecas escolares seja efetivada num prazo máximo de dez anos, respeitada a profissão de bibliotecário.

Segundo a lei, cada biblioteca deve ter, no mínimo, um título para cada aluno matriculado, além de contar com coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados à consulta, pesquisa, estudo ou leitura. Para o deputado, a proposta é uma forma de garantir a todos os alunos e à comunidade o acesso ao conhecimento, visto que a escola é o ambiente ideal para que crianças e adolescentes conheçam a magia dos livros e possam abrir novos caminhos para suas vidas.

Coincidência ou não, o Anexo de hoje publicou uma matéria intitulada "A biblioteca de dona Maria", que fala sobre uma moradora do bairro Aventureiro que mantém uma biblioteca com cerca de dois mil livros na garagem de casa. Maria abriu o espaço para a comunidade com doações que por pouco não pararam no lixo, o que, para ela, seria um pecado.

Que bom que existe gente como a dona Maria e o deputado Lobbe, preocupados com coisa tão importante, costumeiramente esquecida por tantos. E acho que o negócio é esse mesmo: cada um incentivar do jeito que pode, rumo à proliferação da leitura, afinal, quem tem um livro nunca está sozinho. Eu garanto!
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Bebês modernos

Seriam bebês do século XXI? Vi essa no site Gargalhando e dei muita risada...

 - E aí, véio?
- Beleza, cara?
- Ah, mais ou menos. Ando meio chateado com algumas coisas.
- Quer conversar sobre isso? – É a minha mãe. Sei lá, ela anda falando umas coisas estranhas, me botando um terror, sabe?
- Como assim?
- Por exemplo: há alguns dias, antes de dormir, ela veio com um papo doido aí. Mandou eu dormir logo senão uma tal de Cuca ia vir me pegar. Mas eu nem sei quem é essa Cuca, pô. O que eu fiz pra essa mina querer me pegar? Você me conhece desde que eu nasci, já me viu mexer com alguém?
- Nunca.
- Pois é. Mas o pior veio depois. O papo doido continuou. Minha mãe disse que quando a tal da Cuca viesse, eu ia estar sozinho, porque meu pai tinha ido pra roça e minha mãe passear. Mas tipo, o que meu pai foi fazer na roça? E mais: como minha mãe foi passear se eu tava vendo ela ali na minha frente? Será que eu sou adotado, cara?
- Sabe a sua vizinha ali da casa amarela? Minha mãe diz que ela tem uma hortinha no fundo do quintal. Planta vários legumes. Será que sua mãe não quis dizer que seu pai deu um pulo por lá?
- Hmmmm. pode ser. Mas o que será que ele foi fazer lá? VIXE! Será que meu pai tem um caso com a vizinha?
- Como assim, véio?
- Pô, ela deixou bem claro que a minha mãe tinha ido passear. Então ela não é minha mãe. Se meu pai foi na casa da vizinha, vai ver eles dois tão de caso. Ele passou lá, pegou ela e os dois foram passear. É isso, cara. Eu sou filho da vizinha. Só pode!
- Calma, maninho. Você tá nervoso e não pode tirar conclusões precipitadas.
- Sei lá. Por um lado pode até ser melhor assim, viu? Fiquei sabendo de umas coisas estranhas sobre a minha mãe.
- Tipo o quê?
- Ela me contou um dia desses que pegou um pau e atirou em um gato. Assim, do nada. Puta maldade, meu! Vê se isso é coisa que se faça com o bichano!
- Caramba! Mas por que ela fez isso?
- Pra matar o gato. Pura maldade mesmo. Mas parece que o gato não morreu.
- Ainda bem. Pô, sua mãe é perturbada, cara..
- E sabe a Francisca ali da esquina?
- A Dona Chica? Sei sim.
- Parece que ela tava junto na hora e não fez nada. Só ficou lá, paradona, admirada vendo o gato berrar de dor.
- Putz grila. Esses adultos às vezes fazem cada coisa que não dá pra entender.
- Pois é. Vai ver é até melhor ela não ser minha mãe, né? Ela me contou isso de boa, cantando, sabe? Como se estivesse feliz por ter feito essa selvageria. Um absurdo. E eu percebo também que ela não gosta muito de mim. Esses dias ela ficou tentando me assustar, fazendo um monte de careta. Eu não achei legal, né. Aí ela começou a falar que ia chamar um boi com cara preta pra me levar embora.
- Nossa, véio. Com certeza ela não é sua mãe. Nunca que uma mãe ia fazer isso com o filho.
- Mas é ruim saber que o casamento deles é essa zona, né? Que meu pai sai com a vizinha e tal. Apesar que eu acho que ele também leva uns chifres, sabe? Um dia ela me contou que lá no bosque do final da rua mora um cara, que eu imagino que deva ser muito bonitão, porque ela chama ele de “Anjo”. E ela disse que o tal do Anjo roubou o coração dela. Ela até falou um dia que se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só pra ele pode passar desfilando e tal.
- Nossa, que casamento bagunçado esse. Era melhor separar logo.
- É. só sei que tô cansado desses papos doidos dela, sabe? Às vezes ela fala algumas coisas sem sentido nenhum. Ontem mesmo veio me falar que a vizinha cria perereca em gaiola, cara. Vê se pode? Só tem louco nessa rua.
- Ixi, cara. Mas a vizinha não é sua mãe?
- Putz, é mesmo! Tô ferrado de qualquer jeito.
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20 de mai. de 2010

O toque vintage

Das passarelas do mundo da moda para as ruas do mundo real, cada vez mais temos visto meninas vestidas com saias e calças de cintura alta, cinto demarcando bem a cintura, blusinhas e vestidos balonê. É o passado tornando-se presente, com o estilo vintage ganhando evidência. Mas engana-se quem pensa que é só nas roupas que o retrô ganha espaço. Cada vez mais os mobiliários estão absorvendo ares vintage e sendo mesclados com presteza à peças contemporâneas, deixando os ambientes super elegantes.

 
Tudo bem que não sou especialista em moda ou design, porém, acho que sou minimamente entendida, digamos assim. Ontem, por exemplo, depois de visitar uma loja de móveis aqui de Joinville, repleta de artigos retrô, idealizei a casa dos meus sonhos. Ah, só pra esclarecer, dei uma pesquisada e nem tô falando besteira: estilo vintage é aquele que transforma em referência o melhor de todas as décadas; assim, podemos dizer que tudo o que relembre os anos 60, 70 ou 80 pode ser denominado dessa forma, desde vestimentas até mobiliário. Aliás, uma curiosidade: vint + age é uma expressão inglesa utilizada pelos produtores de vinho e significa 'a idade do vinho'.



Logo na entrada da loja uns versos muito legais sobre o design, que fiz questão de copiar (principalmente porque penso que vale para todos os campos da nossa vida). A autoria é de Charles e Ray Eames:

Fique em boas companhias.
Tenha olhos para o comum.
Preserve o efêmero.
Desenhe não só para a elite,
mas também para a massa.
Explique para uma criança.
Perca-se na satisfação.
Chegue ao fundo da questão.
Não aceite OK como resposta.
Lembre de sua responsabilidade
como um contador de história.
Zoom out.
Desligue-se.
Faça o protótipo.
Troque.
Brinque.
Faça do design a sua vida
e da sua vida um design.
Deixe algo para trás.

Cadeiras, cômodas, mesas, quadros, televisões, rádios... fiquei admirada com o mobiliário e os objetos de decoração em estilo vintage. Lembrei até do meu grande sonho de ter um quarto como o do Nino, do Castelo Rá Tim Bum, cujo acesso é uma passagem secreta, que tu tens que sentar num banquinho e puxar um soldadinho de chumbo pra porta girar. Sem contar, é claro, na cozinha, na sala de música, no laboratório e até no quarto da bruxa Morgana.


Agora, mais do que nunca, quero compor ambientes assim na minha própria casa. Levando em consideração, é claro, a opinião de especialistas que fazem questão de frisar que o estilo vintage só é verdadeiro quando os móveis mantêm suas características originais. Acho que, de fato, a decoração ganha um sabor todo especial...
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19 de mai. de 2010

Deixa ele, gente!

Ai, quando eu penso que, finalmente, consegui reunir todo o material possível sobre Michael Jackson para minha análise monográfica, eis que me deparo com uma nota um tanto quanto bizarra da RG Vogue (vale dizer que, nessa busca constante, nem sei mais se estou empregando a palavra "bizarra" em seu melhor sentido... visto que antes do meu amigo MJ morrer, era assim que a mídia insistia em se referir a ele).
O negócio é o seguinte: Randy, um dos irmãos do astro pop, quer abrir o mausoléu onde Michael repousa para visitação pública no primeiro aniversário de sua morte, em junho. Até aí, nada muito espantoso, visto o espetáculo que se tornou a morte do artista. O problema, no entanto, é que Clark Gable, ícone de "E o Vento Levou", está enterrado na mesma área do cemitério Forest Lanw, e sua família acha que o movimento de pessoas por lá vai deixar a área menos sagrada, além de atrapalhar o sono do ator.

O que me deixou em pânico, porém, foi a observação feita pela revista no final da publicação: "Já reparou que mesmo um ano após a morte do rei do pop, Michael segue (não por culpa dele, claro) se envolvendo em confusões semanais? Deixa ele, gente!".
A mim, só cabe reforçar o coro: DEIXA ELE, GENTE!!!
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17 de mai. de 2010

Alzheimer e o amor

O livro Para Sempre Alice, de Lisa Genova, conta a história de uma mulher que, aos 50 anos, começa a esquecer. No início, são coisas sem importância, como o lugar em que deixou o celular, ou a chave do carro. Tudo parece normal, até que um dia, ela se perde a caminho de casa. O diagnóstico inesperado de sua doença altera para sempre sua vida e sua maneira de se relacionar com a própria família e o mundo, afinal, Alice sempre fora uma mulher de certezas. Casada e mãe de três filhos adultos, era professora titular em Harvard, uma especialista de renome mundial. No entanto, quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade e, assim, apesar de tudo, Alice é para sempre.


O filme Diário de uma Paixão começa mostrando uma clínica geriátrica na qual uma interna ouve a história de Allie Hamilton e Noah Calhoun, dois jovens apaixonados que, em 1940, se conheceram num parque de diversões. Eles foram separados pelos pais dela, que nunca aprovaram o namoro, visto que Noah era um trabalhador braçal. Mesmo separados pelas circunstâncias, ambos permanecem assombrados pelas lembranças um do outro. Quando Noah volta para casa após a guerra, Allie se foi para sempre de sua vida, mas não do seu coração. Embora ele não saiba, Allie voltou à cidade onde se apaixonaram, porém, noiva de Lon, um soldado abastado. Décadas mais tarde, um homem lê um caderno antigo para uma mulher que visita regularmente no asilo. Embora a memória dela esteja prejudicada, ela se deixa envolver pela emocionante história de Allie e Noah e, por alguns breves momentos, consegue reviver uma época de paixão e turbulência, em que eles juraram que ficariam juntos para sempre.

O que quero abordar citando as obras acima é uma doença intrigante chamada Alzheimer. Uma moléstia que faz oportunidades serem perdidas, mas que, ao mesmo tempo, mostra a força que o amor pode adquirir.

O mal de Alzheimer é a forma mais comum de demência, uma doença degenerativa que, até o momento, mostra-se incurável. Descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, afeta geralmente pessoas acima dos 65 anos, embora seu diagnóstico seja possível também em pessoas mais novas — como é o caso da personagem Alice.

Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, como o sintoma primário da perda de memória (muitas vezes confundidos com problemas de idade ou de estresse). Com o avançar da doença, aparecem novos sintomas, como confusão, irritabilidade, agressividade e falhas na linguagem.

Embora ainda não apresente resultados satisfatórios de cura, cientistas do Reino Unido e da França anunciaram, em 2009, a descoberta de três genes que poderiam reduzir em até 20% seus índices de incidência na população.

Coincidência ou não, o jornal A Notícia de hoje publicou, no caderno Viver Bem, alguns exemplos de pessoas acometidas pelo Alzheimer. O que mais me chamou a atenção, porém, foi ler histórias reais sobre a ficção que eu já havia acompanhado. A matéria aponta, em pouco mais de uma página, que doentes de Alzheimer, apesar dos danos à memória, continuam a perceber manifestações de afeto. “Rubem Bertolucci, 73 anos, é um exemplo concreto daquilo que um estudo realizado pela Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, acaba de comprovar. Pacientes consumidos pelas falhas de memória, concluíram os pesquisadores, podem até esquecer fatos, datas e pessoas. Mas nem por isso deixam para trás sentimentos e emoções desencadeados por um acontecimento”, diz a reportagem.

Essa informação me bastou. Foi suficiente para que eu aprendesse que, mais uma vez, tratar com respeito e dignidade pessoas com determinadas limitações é mais do que uma simples questão moral — é uma questão de amor. E o amor pode ser apagado da memória como definição, mas não pode ser apagado do coração, como o mais puro e importante sentimento humano.

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16 de mai. de 2010

Pra você guardei o amor

Dispensa palavras. Aumenta o som e se deixe levar...


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Neuras femininas

Recebi as tirinhas abaixo de uma grande amiga. Dei muita risada, até que me dei conta: não é que elas tem um fundo de verdade? É, que atire a primeira pedra a mulher que não se identificou com alguma delas ou o homem que nunca acompanhou de perto uma situação assim!




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15 de mai. de 2010

Elas têm uma vida linda

Do livro "Para Sempre Alice", de Lisa Genova...



"Recordava-se de um dia, aos seis ou sete anos, em que havia chorado no quintal pelo destino dessas criaturas, ao saber que elas só viviam durante alguns dias. A mãe a havia consolado, dizendo que não ficasse triste pelas borboletas, porque o simples fato de a vida dela ser tão curta não significava que fosse trágica. Vendo-as voarem ao sol quente em meio às margaridas do jardim, a mãe lhe dissera: "Está vendo? Elas têm uma vida linda". Alice gostava de se lembrar disso".
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13 de mai. de 2010

Dança comigo?



"Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma gargalhada!"
(Friedrich Nietzsche)
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