25 de mai. de 2010

Ler também é um exercício!

Eu já disse e repeti muitas vezes que um dos meus maiores objetivos (ou sonhos?) é ter uma super biblioteca na minha casa. Digamos que comecei a concretizá-lo efetivamente este ano, planejando e escolhendo cautelosamente os títulos que adquiro. Descobri, com isso, o quanto realmente gosto de ler, e quão importante e bem aproveitado é o tempo que dedico à essa atividade. Mesmo em meio às turbulências diárias, principalmente no que se refere aos desafios profissionais e acadêmicos, parece que meu dia não fica completo se, ao deitar à noite, me dou conta de não ter lido nem uma página de um livro pelo simples prazer de ler.

Talvez seja por eu gostar tanto de ler que fiquei contente pela lei que obriga as escolas a terem biblioteca. De acordo com a lei publicada hoje no Diário Oficial da União, do deputado Lobbe Neto, a organização, a manutenção, o funcionamento e a ampliação desses espaços devem ser definidos pelos sistemas de ensino, que deverão, ainda, desenvolver esforços progressivos para que a universalização das bibliotecas escolares seja efetivada num prazo máximo de dez anos, respeitada a profissão de bibliotecário.

Segundo a lei, cada biblioteca deve ter, no mínimo, um título para cada aluno matriculado, além de contar com coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados à consulta, pesquisa, estudo ou leitura. Para o deputado, a proposta é uma forma de garantir a todos os alunos e à comunidade o acesso ao conhecimento, visto que a escola é o ambiente ideal para que crianças e adolescentes conheçam a magia dos livros e possam abrir novos caminhos para suas vidas.

Coincidência ou não, o Anexo de hoje publicou uma matéria intitulada "A biblioteca de dona Maria", que fala sobre uma moradora do bairro Aventureiro que mantém uma biblioteca com cerca de dois mil livros na garagem de casa. Maria abriu o espaço para a comunidade com doações que por pouco não pararam no lixo, o que, para ela, seria um pecado.

Que bom que existe gente como a dona Maria e o deputado Lobbe, preocupados com coisa tão importante, costumeiramente esquecida por tantos. E acho que o negócio é esse mesmo: cada um incentivar do jeito que pode, rumo à proliferação da leitura, afinal, quem tem um livro nunca está sozinho. Eu garanto!

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