21 de jan. de 2010

Isto é uma vergonha!

Já escrevi muita coisa sobre as coisas que aprecio e dou grande valor. Prova disso é o nome do blog, que significa, em síntese, meu apreço por coisas aparentemente insignificantes para a sociedade, como ouvir o canto dos passarinhos na minha janela. Depois que um amigo criticou chamar este canal de “Fanatismo Alternativo”, confesso que fui até a página de configurações e coloquei outras duas palavras. No entanto, fiquei pensando na minha intenção ao criá-lo e, mais ainda, no fato de, sempre que o acesso, lembrar das coisas que gosto.

Tudo isso pra dizer que hoje me senti cansada de escrever apenas coisas que me agradam. Confesso que, quando estou com o humor não tão bom e tenho vontade de sair chutando tudo o que vier pela frente, me penitencio por estar, mesmo que por poucos momentos, valorizando mais as coisas ruins do que as boas. De manhã, por exemplo, fiquei pensando no que me move... Estive a ponto de concordar com o pensamento de que não é o amor que me move. O amor que sinto pelas pessoas e o amor delas para comigo. Que tonta! Posso ser grande ingênua, boba, muitas vezes, mas, segundo minha vó, sou assim porque sou boa. E se sou boa, é porque dou o meu melhor em tudo o que faço, colocando amor. Vó é vó, né? Então, gosto de pensar que foram sábias palavras essas.

Estava com esse turbilhão de idéias fervendo no meu cérebrinho quando vi algo na televisão que me mostrou porque preciso continuar dando o melhor de mim em tudo o que vivo e faço. Em um comercial, o apresentador informava a mudança de horário do programa, que sei lá de quando era, passaria para sábado, às 15 horas. Doeu quando ouvi ele dizer, empolgado: “Agora nos encontramos todos os sábados, às 15 horas da tarde”. Caramba! Quer deixar bonito e comete tamanho assassinato? Por que não dizer, simplesmente, às 3 da tarde? Pronto, satisfaria gregos, troianos e eu. Eu passaria até a não achar o comercial tão ruim.


Há alguns dias outro fato me chocou. Sempre respeitei o apresentador Bóris Casoy. Sei lá se é porque ele me lembra brincadeiras jornalísticas quando isso ainda não era realidade pra mim, ou se o trabalho dele era bom (na minha opinião até então). O que sei é que quando vi no Youtube o papelão que ele fez, rebaixando os garis nos bastidores (como ele pensava), perdi o respeito por ele. É como li em algum lugar: Bóris Casoy continua à frente do jornal como se nada tivesse acontecido. Pô, basta um pedido de “desculpa, fiz um comentário infeliz”? Quantos erros deveriam ser esquecidos então, hein? Que horror, Bóris Casoy. Um dos nomes sempre lembrados quando se fala em telejornal brasileiro, propagar tal ideia? Tenho medo de pensar por quantas outras coisas ele nutre opinião tão baixa quanto essa e, para o telespectador, sorri (mesmo que não seja seu forte) e parece consentir. Caro Bóris: Isto é uma vergonha! (eterna, arrisco dizer).


Outra notícia que me deixou estupefata – e, infelizmente, voltou à capa de alguns sites de notícia por esses dias – foi Geyse Arruda, seu vestido rosa curto e a expulsão da faculdade. Fama de 15 minutos, cabelos alongados com fios naturais, lipoaspiração e o convite para desfilar por uma escola de samba de São Paulo no carnaval deste ano. Aí eu penso: quanta ignorância dessa menina. Quanta ingenuidade por pensar que o corpo é o que importa. Quanta imaturidade ao se expor de tal forma, principalmente por pensar que todos os comentários que discordam dela estão, de alguma maneira, exaltando-a. Se bem me lembro, ela cursava (ou cursa) turismo. Eu é que não quero ter que cruzar com ela quando viajar por aí... Chega de falar da menina das pernas de fora. Sinto vergonha alheia. Muita vergonha!

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