21 de jan. de 2010

Desce redondo

Acho que foi quando comecei a trabalhar num veículo de comunicação que comecei efetivamente a prestar atenção de maneira crítica em propagandas. Deve ser pelo fato de acompanhar constantemente anúncios que serão publicados, ter contato direto com agências de propagandas e esse tipo de coisa. Afinal, que anúncio deve ir para a quarta capa? E para o início da revista? Criatividade é a palavra de ordem, acompanhada, é claro, de atração. Quem sabe seja até o inverso, visto que é ao sentir-me atraída por uma propaganda é que paro para olhá-la, de fato.

Em uma sessão de fotos dia desses, ao perceber que o personagem estava tampando o final da palavra Brastemp estampada no eletrodoméstico do lado do qual figurava, ele disse: “Ah, relaxa, Brastemp é como a Coca-Cola, basta ver o Czinho para saber o que é”. De fato, acabamos ficando condicionados a certas estratégias, mesmo sem perceber.

Na TV é a mesma coisa. Basta uma musiquinha para que alguém pare para ver a novidade de determinada marca. As que mais têm conseguido me fazer parar dessa maneira são, por incrível que pareça, as propagandas de cerveja, mesmo que eu não seja consumidora. A Schin, no meu ponto de vista, está sendo muito bem sucedida em função do apelo cômico, iniciado com a Skol. Caraca, a Skol é uma marca que me conquistou só pelos comerciais bem humorados. Se eu tivesse que escolher uma cerveja, eu compraria Skol sem duvidar da qualidade, porque lembro de situações engraçadas, bacanas, que acontecem com todos os reles mortais, como aquele churrasquinho com pão e farofa.

Outra propaganda que eu não só gosto, mas respeito (se é que esse é o termo correto), é a da Havaianas. Chama a atenção pelas cores, pelos atores e, mais ainda, pelas histórias bem boladas. E, mais uma vez, todo mundo usa... Inclusive nos churrascos com farofa a beira da piscina ou lá no quintal de casa.

Ainda bem que ainda existe gente bem humorada nesse mundo!

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