26 de abr. de 2010

Delírios


Eu acho engraçada a quantidade de sentimentos que somos capazes de sentir no mesmo momento. Alegria e tristeza, por exemplo, parecem se fundir e se distanciar ainda mais num simples segundo. E é tanta sensação diferente que passa pela gente, que muitas vezes não sabemos nem nomeá-las. Comigo por exemplo é assim. Bom, isso não vem muito ao caso agora... o que vem ao caso é a estupidez que tanta gente pode cometer com um simples pensamento. Se não fosse comigo e alguém me contasse, acho que eu não acreditaria.

Depois de um excelente final de semana, na companhia de amigos agradabilíssimos, conversando sobre assuntos interessantes e, é claro, dando muitas e muitas risadas, uma pontinha de mim volta perplexa com algumas notícias dos últimos tempos. Notícias estas que deveriam ter sido anunciadas no ano passado ainda, creio eu. Daí que eu digo que tem muita gente estúpida, incapaz de perceber que existem pessoas além do próprio umbigo e que, diferentemente do que pensam, essas pessoas sim se preocupam com o bem-estar alheio, se colocando em segundo plano. Olha só, essas tornam-se estúpidas por isso. Tomam na cabeça e parece que não aprendem. Eu mesma... caraca! Parece que vivo dando a minha cara à tapa porque mesmo me dando mal, não deixo de me preocupar com os outros, mesmo que os outros ajam com a estupidez caracterizada num primeiro momento deste post.

É, isso aqui deve estar confuso. Acho que é um claro exemplo da mistura de sentimentos, sensações, pensamentos e afins que tomam conta de mim o dia inteiro. Ah, deve ser bom, pelo menos consigo ser emocional e racional ao mesmo tempo, mesmo que às vezes seja mais um ou outro... num dado momento tudo se equilibra. Ufa! Queria que, assim como eu, mais pessoas conseguissem ser equilibradas e que, mesmo sendo tarde, conseguissem novamente olhar para aquelas que machucaram e dizer "eu errei". Nem custa nada, não.

Mudando um pouco de assunto, depois de amanhã chegam dez novos livros pra compor minha biblioteca. Parece que quanto mais leio, mais sede de ler eu tenho. Só que, depois de ouvir tanto sobre ateísmo e secularismo, e sentir minha fé em Deus ainda mais fortificada, parece que todos os livros que tenho e os materiais diversos aos quais tenho acesso são insuficientes. Olha eu, deixando aflorar minha hiperatividade de novo... e ainda tenho coragem de dizer que sou equilibrada, vai entender. O mais legal é que mesmo eu não me entendendo completamente, Deus me entende e, o mais supimpa: me ama do jeito que eu sou. Aliás, ele ama você também, sabia? E é por isso que muitas vezes ficamos inseguros, ressabiados, porque sabemos que um Pai de amor nos dá consciência para assumir nossas fraquezas, mesmo que a gente nem queira assumir.

Por falar nisso, já viu o documentário Religulous? Eu assisti no sábado à noite. Sou tão "não cult" que durmo até sem querer ao assistir filmes. Mas com esse foi diferente, porque ele me despertou. Vale a pena assistir e ir atrás de mais respostas e questionamentos. O assunto é amplo e imprescindível, principalmente num tempo em que vivemos sem Deus, ou melhor, num tempo em que muitos sabem falar sobre Deus, mas não sabem exatamente quem Ele é. Para complementar minha frase favorita, que diz que "o que a gente faz, fala muito mais do que só falar", ouvi outra depois deste documentário (que apresenta Deus como uma coisa), que fala que "nossas atitudes passam a ser a Bíblia que as pessoas lêem". Hãhãm, como será que as Bíblias têm sido lidas? Já diria a letra de uma musiquinha de anos atrás, na salinha de Culto Infantil: "Pare pra pensar, pense muito bem!".

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PS: as fotos são do final de semana. Para saber mais sobre ele, acesse o site da MiUni, clicando aqui. Como tem muitas fotos, e muito legais, elas ganharam espaço também por aqui.

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