8 de jan. de 2010

Ih, esqueci. Carta pra você II

Buck,

sim, sou eu novamente. É que, sabe, eu esqueci de te dizer algumas coisas... espero que não se canse de ler a primeira carta e não leia essa. Afinal, até respirar parece te cansar. Enfim, esqueci de dizer que hoje chorei vendo suas fotos. Vendo que tudo mudou e que me preocupei contigo sendo que tu nem lembravas mais de mim. Caraca, não é fácil, hein? Ah, o importante é que o que eu mais te desejei está acontecendo: a sua felicidade. Acho que o mínimo que tu podes fazer por mim é desejar a mesma coisa, né? Mas deseje só se for verdade, porque abomino mentiras, tu sabes. Esqueci de dizer também que descobri o significado de muitas coisas, até de muitas palavras (aqueles livros que citei na primeira carta contribuiram muito, é claro). Creio até que usarei tais palavras na minha monografia. É, sei que ainda sou novinha, mas até a metade do ano defendo meu trabalho de conclusão de curso. Pra mim, é muito importante, um grande passo pra minha carreira, graças a Deus já iniciada. Sei que tu já estudastes bastante, mas se ainda tiver paciência, curse esta que faço agora, aposto que vais adorar! Ah, descobri que sou mais madura do que eu mesma acreditava ser. Estranho, né? Bom, eu diria que mais estranho que isso, só se eu te disser que tanto quanto madura, sou ingênua e bondosa. Sem falsa modéstia aqui, sou bondosa, sim... afinal, foi justamente por essa característica ter se manifestado em mim tão fortemente que fui tratada como uma bonequinha de pano que se joga num canto da estante. Isso, a partir de agora, você pode me chamar assim: bonequinha de pano. Bonitinho, né? Pronto, agora eu acho que chega, senão aposto que tu não vais ler mais. Buck, seja tão feliz quanto eu!








Chloe,
a bonequinha de pano

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